domingo, 27 de janeiro de 2019
acolhe-te em si mesmo
deita no teu
próprio colo abriga-te
sejais tua própria lâmpada
aninha-te na luz das paredes
dobra teu corpo num
origami tecendo teias
abraça e respira, no refugo,
ressurja, revigore, com apetite
no olho de novo, sem escolta
sem culpa sem crimes
retorne pêndulo incólume
deita-te, acolhe-me, recolhe-se