terça, 15 de novembro de 2022
na madrugada, os sonhos eram sobre não dar tanta importância. o meu nome, os meus olhos, o transbordo da morte: tudo isso. a voz que falava não era divina, nem tinha nada de sagrado. era só criatividade, só intuição humana, mundana e imperfeita.
a imagem, deslizando por um fio no rastro fino da mente, seu fluxo próprio -- não pude ver direito. reinventava formas de ser escrita, ser prosa, ser poesia. era gesso, estilhaçado.
morta a flor da nostalgia
teus incêndios
meu coração envenenado
escorrendo
junto à espuma pela pia